Eu sei
Eu quis demais
E o sonho nada trás
Sonhar seduz a paz
Eu sei
Eu vi
Em meu crescer
Que eu vou sempre dar a mim
Imploro a luz e sigo sempre à sombra
Imploro a morte e volto à luz
Alguém pensou em mim à boca da varanda
Eu não senti que houvesse alguma razão para amar
Imploro a queda como quem não quer saber
É tempo de nascer devagar
Não quero ver o fim chegar sem eu nascer devagar
Quando eu sonho eu levo a minha força até ao fim
E quando o sonho acaba cego
Eu olho fundo para mim
E não vejo nada além da tão real ausência de outra luz
E só por ela volto à cruz
À minha cruz
Já nada importa agora à luz
Do trago de onde vim.
Se à luz lá fora eu quero que haja luz em mim
Alguém entrou em mim
Entrego a minha espada
Eu não senti que houvesse alguma razão para amar
Imploro a queda como quem não quer saber
É tempo de nascer...
Ornatos Violeta
23.3.05
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